No branco, a paz é verdadeira
No verde, a esperança é mais
No centro da bandeira dourada e altaneira
A sempre triunfal Coroa Imperial
O Império guarda na História
Imagens que eu trago na memória
Unidos da Congonha indo à Serra festejar
Com bambas da Tamarineira
O sonho verde e branco
Foi ganhando o seu lugar
No coração de Madureira
Me lembro do terreiro, as noites divinais
Sambistas verdadeiros, poetas geniais
Eulália, Mano Elói, Gradim e Molequinho
O Mano Décio estava lá
Fuleiro e Aniceto, o grande versador
Alfredo e Campolino, tio Hélio e Antenor
Nas mãos imperiais de Silas de Oliveira
O Império foi Congonha
O Império foi Serrinha
O Império foi Tamarineira