SOMOS TODOS IGUAIS
( Ronaldo Ferreira Braga)
Ruas desertas ninguém sai de casa
E também ninguém deve chegar à sua casa
De repente o mundo parou
O mundo inteiro parou
De nada adianta mais milhões de ações na bolsa
Dez cartões no bolso, armário cheio
Tanta roupa
Carros na garagem, dinheiro no bolso
Sem poder sair
Pobre, rico
Rico, pobre
Cientista, analfabeto
Catador, juiz, servo, patrão
Todos de repente juntos, separados
Mas, juntos obrigados a se sentirem irmãos
Ruas repletas de gente irmanada
Depende somente de nós a grande virada
Para um mundo novo, um tempo novo
De alegria, paz e amor
Depende de nós, depende de nós
Depende de nos, depende de nós