Back to Top

Daniel - Poeira Da Estrada/Dia De Visita/Fazenda São Francisco (maior Proeza) Lyrics

Letra de Poeira Da Estrada/Dia De Visita/Fazenda São Francisco (maior Proeza)



Daniel - Poeira Da Estrada/Dia De Visita/Fazenda São Francisco (maior Proeza) Lyrics
Official




[ Featuring Zé Camillo ]

Levantei a tampa, voltei ao passado
Meu mundo guardado dentro de um baú
Me encontrei no fundo, todo empoeirado
O meu velho laço bom de couro cru

Me vi no arreio do meu alazão
Berrante na mão no meio da boiada
Abracei meu laço velho companheiro
Bateu a saudade, veio o desespero
Sentindo o cheiro da poeira da estrada

Estrada que era vermelha de terra
Que o progresso trouxe o asfalto e cobriu
Estrada que hoje chama rodovia
Estrada onde um dia meu sonho seguiu

Estrada que antes era boiadeira
Estrada de poeira, de sol, chuva e frio
Estrada ainda resta um pequeno pedaço
A poeira do laço que ainda não saiu

Minha vida nesta cela
É olhar pela janela e esperar
No domingo lá vem ela
Caminhando sempre bela
Me consolar

Traz notícias da cidade
Onde explica essa verdade, eu lhe perdi
Foi um crime sem motivo
Dois ou três aperitivos, eu 'to aqui

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte
Com outro caminhoneiro traquejado no transporte
Fui buscar uma vacada para o criador do norte
Na chegada eu pressenti que era um dia de sorte
Depois do embarque feito, só ficou um boi de corte

O mestiço era bravo, que até na sombra investia
A filha do fazendeiro molhando os lábios, dizia
Eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia
Mas quem montar nesse boi e tirar a valentia
Ganha meu primeiro beijo que darei com alegria

Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia
Eu calcei um par de esporas e passei a mão na peia
Peguei o mestiço à unha, rolei com ele na areia
Enquanto ele esperneava, fui apertando a correia
Mas quando sentei no lombo foi que eu vi a coisa feia

O boi saltou a porteira no primeiro corcoveado
Numa ladeira de pedras desceu pulando furtado
Saía língua de fogo, cheirava chifre queimado
Quando os cascos do mestiço batiam no lajeado
Parou berrando na espora, ajoelhando derrotado

Pra cumprir sua promessa a moça veio ligeiro
Me disse ''você provou ser peão e boiadeiro''
Dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro
Sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteiro
Nesta hora eu acordei abraçando o travesseiro

'Brigado ('brigado)
Bom show, fica com Deus ('brigado)
Salva de palmas pro verdadeiro Zé Camillo
[ Correct these Lyrics ]

[ Correct these Lyrics ]

We currently do not have these lyrics. If you would like to submit them, please use the form below.


We currently do not have these lyrics. If you would like to submit them, please use the form below.


Portuguese

Levantei a tampa, voltei ao passado
Meu mundo guardado dentro de um baú
Me encontrei no fundo, todo empoeirado
O meu velho laço bom de couro cru

Me vi no arreio do meu alazão
Berrante na mão no meio da boiada
Abracei meu laço velho companheiro
Bateu a saudade, veio o desespero
Sentindo o cheiro da poeira da estrada

Estrada que era vermelha de terra
Que o progresso trouxe o asfalto e cobriu
Estrada que hoje chama rodovia
Estrada onde um dia meu sonho seguiu

Estrada que antes era boiadeira
Estrada de poeira, de sol, chuva e frio
Estrada ainda resta um pequeno pedaço
A poeira do laço que ainda não saiu

Minha vida nesta cela
É olhar pela janela e esperar
No domingo lá vem ela
Caminhando sempre bela
Me consolar

Traz notícias da cidade
Onde explica essa verdade, eu lhe perdi
Foi um crime sem motivo
Dois ou três aperitivos, eu 'to aqui

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas alguma esperança
Vai me libertar

Aqueles olhos verdes
Me trouxeram pra cá
Mas aquela criança
Vai me libertar

Eu fiz a maior proeza pras bandas do rio da morte
Com outro caminhoneiro traquejado no transporte
Fui buscar uma vacada para o criador do norte
Na chegada eu pressenti que era um dia de sorte
Depois do embarque feito, só ficou um boi de corte

O mestiço era bravo, que até na sombra investia
A filha do fazendeiro molhando os lábios, dizia
Eu nunca beijei ninguém, juro pela luz do dia
Mas quem montar nesse boi e tirar a valentia
Ganha meu primeiro beijo que darei com alegria

Vendo a beleza da moça, meu sangue ferveu na veia
Eu calcei um par de esporas e passei a mão na peia
Peguei o mestiço à unha, rolei com ele na areia
Enquanto ele esperneava, fui apertando a correia
Mas quando sentei no lombo foi que eu vi a coisa feia

O boi saltou a porteira no primeiro corcoveado
Numa ladeira de pedras desceu pulando furtado
Saía língua de fogo, cheirava chifre queimado
Quando os cascos do mestiço batiam no lajeado
Parou berrando na espora, ajoelhando derrotado

Pra cumprir sua promessa a moça veio ligeiro
Me disse ''você provou ser peão e boiadeiro''
Dos prêmios que vou lhe dar, o beijo é o primeiro
Sua boca foi abrindo, seu olhar ficou morteiro
Nesta hora eu acordei abraçando o travesseiro

'Brigado ('brigado)
Bom show, fica com Deus ('brigado)
Salva de palmas pro verdadeiro Zé Camillo
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Jose Henrique dos Reis, Geraldo Antonio de Carvalho
Copyright: Lyrics © Peermusic Publishing

Back to: Daniel



Performed By: Daniel
Featuring: Zé Camillo
Language: Portuguese
Length: 6:08
Written by: Jose Henrique dos Reis, Geraldo Antonio de Carvalho
[Correct Info]
Tags:
No tags yet