Já não há peixe na rede
Já não há verde no mato
Já não há morte pra sede
Já não há feijão no prato
Não lugar, só há promessas
As frentes de emergência
Enquanto isso o povo reza
E pede benção a excelência
E o próximo ano (se chega lá)
É igual ao ano passado
É mais um ano de seca
De eleição e de buraco
Super-homem da vida (da vida dura)
Sobrevive à humilhação
Mandando logo tomar na urna
Os urubus da exploração
Vote nonono! (nonono)
Vote vote! (nonono)
Vote vote! (nonono x2)
(nonono x4) nonono
Não lugar, só há promessas
As frentes de emergência
Enquanto isso o povo reza
E pede benção a excelência
E o próximo ano se chega lá
É igual ao ano passado
É mais um ano de seca
De eleição e de buraco
Super-homem da vida (da vida dura)
Sobrevive à humilhação
Mandando logo tomar na urna
Os urubus da exploração
Vote nonono! (nonono)
Vote vote! (nonono)
Vote vote! (nonono x2)
(nonono x4) nonono