nesse forró eu me derreto,
feito cera que nem
manteiga, na beirinha do
fogão. Fico lelé, fico leso,
fico liso, sem um pingo de
juízo, rodando pelo salão
pego pela mão a primeira
que eu vejo, faço um
gracejo, antes dela dizer
não. Fico fogoso, fico todo
derretido quando ela
bota sentido, dentro do seu
coração
quando o sanfoneiro puxa
o fole o salão todo se bole,
o suor pinga no chão. É
um funga-funga, um
rela-rela, todo mundo se
abufela, e eu aqui com
meu amor
no balancê, no balancê
no balancê, no bem bom
no balancê, no balancê
no balancê
eu estou amando cada
minuto, cada segundo
pode botar lenha na
fogueira que a festa té de
primeira e tem mulher
pra todo mundo.