Ah ah ah
Medellin
Quem foi não ressuscita
Ouvi de um bandido velho, me ouve e não me imita
Vários no cemitério alimentando os parasita
Me diz como é que fica
Adrenalina excita
Menor pego e toco a fita depois troco pela brita
Ninguém acredita por isso não exita
No dia de visita a brilhosa é sua marmita
A vida é bonita, é nós que se complica
Sem linha no carretel tu quer voar mais do que a pipa
Acendo um incenso pra amenizar o que penso
Minha mente 'tá um incêndio
Ouço vozes no silêncio, não perco o bom senso mesmo no clima tenso
As roupas estão no lenço, se eu desisto eu não penso
Vida não é só dinheiro, preserve sua saúde
Nem tudo que brilha é ouro, muita gente se ilude
O tempo é traiçoeiro igual areia movediça
Se tu 'tá parado ela te engole na preguiça
Vida te asfixia
Me fala o que tu fez pra melhorar seu dia
Pior do que rajada de 762
Nunca boto a carroça na frente dos bois
Hoje chove nota, mas amanhã se foi
Marginal literatura, mano, Felp22
As ruas que eu ando
As alma 'tão perdida e meus irmão na fome
Vi assaltar um banco
Mantenha o equilíbrio, não se perca no ciclone
Tony Montana na caminhada em Miami
Na jogada, no estilo Kobe Bryant
Potente e certeiro igual fuzil Fazan
Casa que toca as ruas vira uma Atlanta
Belas donzelas, bebidas e fumo
Fazendo a pivetada seguir outro rumo, ahn
Olhe na tela a propaganda pro consumo
O álcool que te encanta pode te deixar de luto
Selvagem e forte, me adapto em qualquer campo
Falam que é sorte, mas não quer trampar o que trampo
É meu esporte, pra queda 'cê torce tanto
Diz que é malandro e põe meu número no grampo
Tu 'tá velho pra recalque e age igual jardim de infância
Quando viu cumprimentou pra não sair de ambulância
Correria cabulosa e vagabundo se oprime
Não faz o seu direito e quer falar do meu Supreme
Renasci das cinza na disciplina ninja
Fazer valer a vida, que o mal não me atinja
No pente é só de 30, serviço nós não brinca
Banho de gasolina, jogo a brasa da guimba
Pior do que rajada de 762
Nunca boto a carroça na frente dos bois
Hoje chove nota, mas amanhã se foi
Marginal literatura, mano, Felp22
As ruas que eu ando
As alma tão perdida e meus irmão na fome
Vi assaltar um banco
Mantenha o equilíbrio, não se perca no ciclone