Lembro-me, muito bem, daqueles jumentos carregando os carotes de água.
Saindo daquele groto de água no sertão.
Onde outrora tropeiros que varavam as estradas desbravadas, alí descansavam.
E ali, com a boia, se alimentavam.
Aos poucos foi surgindo pequena aglomeração; a fazenda Santo Antônio e a
Freguesia de Santo Antônio do Tanquinho.
O groto tornou-se o minador e aquela pequena vila, deitada ao sopé do belo elevado de pedra,
Elevava-se a distrito e depois a Cidade.
A cidade que guarda a lembrança de ter lançado de suas terras, a heroína de guerra.
Nossa amada e querida Maria Quitéria.
A cidade que fora chamada de viveiro fecundo, com homens fortes prestantes de bem.
Território de amor; assim dizia aquele sábio Monsenhor.
Ali eu vivi e ali aprendi a ser gente.
Carrego em minha devoção, com todo o meu carinho.
O destino atrai a origem que sente.
Ostentando em meu caminho; oh Tanquinho!
Estás no meu coração e na minha mente.