Conhece-te a ti mesmo, um antigo já dizia.
O parto das idéias nos jovens ele fazia.
Um outro idealista logo depois também sorria.
Como um realista sucessor que ao invisível já não via.
Realistas e sofistas viveram para ensinar.
O homem produto do meio, Marx viria a apostar.
Estes e os positivistas não sabem nem declamar.
O que Raul Seixas, certo dia, viria a cantar.
Euclides para Canudos revelou o que obstruíram.
Deve-se pensar como pedreiros que também já construíram.
Garimpeiros que mostravam o ouro que outros assumiram.
E índios que eram os donos, mas daqui também saíram.
O cangaço em prol do próximo, como Jesus, assim fazia.
Irmã Dulce em suas obras exemplificou aqui na Bahia.
Como Kardec, não se esqueça, que a sua cabeça é o seu guia.
E este é o Blues da filosofia.