A trama do tempo, a carne viva e a ferida
Não sei se a vida é justa, mas tá aí pra ser vivida
Ninguém sabe a verdade, mas nunca será tarde
Enquanto um problema for uma oportunidade
Vento sudoeste que acinzenta a paisagem
Trás a frente fria e à chuva dá passagem
Sei bem porque vieste, há muito eu já sabia
Nem tudo é céu azul e há também melancolia
Cada um é o que sobrou de ontem, o que juntou de tudo
Diretor, protagonista e roteirista do seu mundo
Vítima ou culpado, castigo ou recompensa
Esteja em nós o nosso reino, perdoai-nos tanta ofensa
(Perdoai-nos tanta ofensa)
(Tanta ofensa)
Como se você já tivesse perdido tudo
Mesmo se no fundo nunca houvesse tido nada
Despido do escudo e de uma tonelada
Um sentimento agudo, ferida cicatrizada
Tudo sempre certo, quase nada resolvido
Com rima ou sem rima, pra encontrar o seu motivo
Lutar por uma causa, amar, criar um filho
Compreender o ego ou buscar o próprio brilho
Cada um é o que sobrou de ontem, o que juntou de tudo
Diretor, protagonista e roteirista do seu mundo
Vítima ou culpado, castigo ou recompensa
Esteja em nós o nosso reino, perdoai-nos tanta ofensa
Ô luz, é um milagre, um teste, um sonho, uma cruz
Diz pra mim qual é o rosto de deus
Talvez seja o seu, talvez seja o meu
Ô, nada ô, tudo ô, luz
É um milagre, um teste, um sonho, uma cruz
Diz pra mim qual é o rosto de deus
Talvez seja o seu, talvez seja o meu
Quero poesia que preencha o meu peito
Pra me provocar, pra entender o meu defeito
Uma poesia pra fortalecer a meta
Aquilo que te faça acelerar a bicicleta
Cada um é o que sobrou de ontem, o que juntou de tudo
Diretor, protagonista e roteirista do seu mundo
Vítima ou culpado, castigo ou recompensa
Esteja em nós o nosso reino, perdoai-nos tanta ofensa
Ô, luz é um milagre, um teste, um sonho, uma cruz
Diz pra mim qual é o rosto de deus
Talvez seja o seu, talvez seja o meu
Ô, nada ô, tudo ô, luz
Ô, luz é um milagre, um teste, um sonho, uma cruz
Diz pra mim qual é o rosto de deus
Talvez seja o seu, talvez seja o meu