Ainda me lembro bem daquela tarde no café
Tua cara tão segura, mas não pode me negar
Há quem possa, eu apurei os teus sentidos
Daquele abraço na Leitura já não pode me largar
Mas fui eu que cravei um trato
E compus esse retrato pra poder te encantar
Com açúcar, baqueta e violão
Eu compus essa canção que é pra poder te enfeitiçar
Nosso caso é regado a cafeína e de xícara em xícara a gente acaba no altar
Ah, me dê um nome
Me dê azar ou sorte, amor
Eu sou só um cigano sem calor,
Sem sobrenome
A nossa casa é tão alegre
Eu trouxe amor para o jantar
Mas é que a vida é uma bebida destilada
Que não se bebe sozinho
É sempre junto de alguém
Não há quem possa corromper a nossa estrada
Vamos brindar a nossa sorte
Não nos sirva a ninguém, meu bem!
Mas fui eu que cravei um trato
E compus esse retrato pra poder te encantar
Com açúcar, baqueta e violão
Eu compus essa canção que é pra poder te enfeitiçar
Nosso caso é regado a cafeína, e de xícara em xícara a gente acaba no altar
Ah, me dê um nome
Me dê azar ou sorte, amor
Eu sou só um cigano sem calor, sem sobrenome
A nossa casa é tão alegre
Eu trouxe tinta pra pintar...