Dia da caça, do caçador
Dia da mata, do matador
Me sinto livre da maldade, livre da maldade
Livre da angústia, livre da dor
Sem grana há uma semana, mas não vou atolar
Pedir proteção pra chamã aiatolah
Deixa pra lá, deixa a queixa pra lá
Seleção é natural
Peneirou, peneirar
Dia da praga
Dia da cura
Dia do ócio
E o da vida dura
Pra conquistar tem que ter bravura
Segura a cintura da pele escura
Você passa a mão
Mas não passa mal
O que rasta faz deixa rastro, irmão
Livre da maldade, livre da maldade
Livre da angústia, livre da dor
Livre da maldade, livre da maldade
Livre da angústia, livre da dor
Vai ver se pode, sacode
Vai ver se pode
Arrasta essa sandália, menina
Vai ver se pode (vai ver)
Vai ver se pode, sacode
Vai ver se pode
Arrasta essa sandália, menina
Vai ver se pode (pode)
Vai ver se pode, sacode
Vai ver se pode
Arrasta essa sandália, menina
Vai ver se pode (pode)
Vai ver se pode, sacode
Vai ver se pode
Arrasta essa sandália, menina
Vai ver se pode (pode)
E na verdade, não precisa acreditar na crítica
Não precisa analisar a logística
Toda cidade vai ficar turística
E a polícia violenta vai ditar a política
Mística
Tem uma força me esticando
Mística
Mística sinistra
Calamidade toma conta da cidade
Tem buzu pegando fogo
O jogo da atrocidade
Coco louco, bicho solto
Pouco a pouco
O troco sempre vem na conta gota
Calamidade toma conta da cidade
Tem buzu pegando fogo