Su su antro, sujo su, su antro
Sujo su, su antro
Sujo su, su antro
Sujo su, su antro
Só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas"
Só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas"
Só você, só você, só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas"
Sujo su, su antro
Sujo su, su antro
Sujo su, su antro
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas"
Só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro imundo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas"
Era um balcão de bar de fórmica vermelha
Era um balcão de bar de fórmica vermelha
Era um balcão de bar de fórmica vermelha
Era um balcão de bar de fórmica vermelha
E você ali, naquele balcão
Balcão de quê? (De fórmica vermelha)
Chorando, embriagado, pedia
"Garçon, mais um (gin tônica")
Mas ele te avisou
"Você já bebeu muito, já bebeu demais"
Vai pra casa, moleque
E você foi, cambaleando
Até, até o telefone
Telefone público blim, blim, blim
E discou, discou, discou
Novamente o mesmo número, número
Era um balcão de bar de fórmica vermelha (sim, eu sei bem)
Você cansou de esperar por ela
Toda noite ? Pegou a cidade reluzindo
Nesses delírios nervosos
Dos anúncios luminosos que são além da mentira
E veio se entregar a bebida aqui nesse balcão de bar
Fazendo ? De gin tônica
Olhando a fórmica vermelha
Você me dá dó
Sim meu amigo, pega, é
E você ali, naquele balcão
Balcão de quê? (Fórmica vermelha)
Chorando, embriagado
Eu pedia "garçon, mais um (gin tônica")
Mas ele te avisou
"Você já bebeu muito, já bebeu demais"
Vai pra casa, moleque
E você foi, cambaleando
Até, até o telefone
Telefone público blim, blim, blim
E discou, discou, discou
Novamente o mesmo número, número
No fliperama, ela entregava toda sua grana
Pra quem?
Prum boy, prum boyzinho sacana
Ex-motorista de autorama
Agora viciado nessas máquinas de corrida, viciado
Que tinha ganho fama pela sua perícia
Como volante
E pelo tratamento violento que dispensava
A suas amantes
Mas também ela era feroz
Tanto que ele deixou as marcas dos dentes dela no braço
Pra depois mostrar pro delegado
Se acaso ela fosse queixar da surra que levou
Por causa de um ciúme incontrolado
Depois, quando clareou
E eles foram pro hotel
Ela viu um bêbado jogado no chão
E sorriu perversa
Sorriu perversa
Sorriu perversa
Só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas"
Só você, só você, só você não viu
Mas ela entrou, entrou com tudo
Naquele antro, naquele antro sujo
Você nunca imaginou, mas eu vi
No luminoso estava escrito
"Diversões eletrônicas"
Era um balcão de bar de fórmica vermelha
Era um balcão de bar de fórmica vermelha (e você ali bêbada e eu embriagado brigando com o garçom)
E você ali naquele balcão (fazendo cítricos com o copos) (era um balcão de bar de fórmica vermelha)
E você ali naquele balcão (é, bem que dava dó) (era um balcão de bar de fórmica vermelha)
E você ali naquele balcão (sim, é mentira, pena que você, verdade) (era um balcão de bar de fórmica vermelha)
E você ali naquele balcão (bêbado) (era um balcão de bar de fórmica vermelha)
E você ali naquele balcão (um verme, um farrapo humano) (era um balcão de bar de fórmica vermelha)
E você ali naquele balcão (ai que dó) (era um balcão de bar de fórmica vermelha)
E você ali naquele balcão (como é que 'tá acabado, você é um fracassado)
(Era um balcão de bar de fórmica vermelha)