Agora é tarde, inês é morta...
Cedo ou tarde, pouco me importa.
Depois quem era essa inês?
E o que foi que ela fez?
Ao menos não dessa vez,
Não quero ouvir clichês. sou eu que vou dizer,
Querer pra mim é poder.
Posso chorar no leite derramado;
Ver o futuro repetir o passado; não tô brincando com fogo,
Eu quero é sorrir de novo.
Já que fechou-se uma porta,
Vou procurar a janela.
Já que eu saí na chuva,
Agora é pra me molhar...
Se no fim do túnel há sempre luz...
Se a esperança é a última que morre...
Quem sabe um anjo chega e me conduz...
Ou uma ambulância vem e me socorre...
Mesmo sem dizer com quem ando,
Vou dizer quem eu sou:
Sou que nem água mole em
Pedra dura...
E o teu sorriso em mim
Perdura.
Insisto, persisto, e não desisto!
Sei que vai ser difícil mas eu te conquisto.
Vou fazer das tripas coração,
Pra por um ponto final nessa canção.
E pra terminar com os bordões,
Eu queria apenas que você soubesse,
Que o coração tem razões,
Que a própria razão desconhece...
(deus escreve certo por linhas tortas). por isso, nada como um dia atrás do outro.